Cabo Verde vai acolher, em 2025, o encontro anual do Comité Africano da Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), tendo a Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM) como anfitriã.
Num comunicado a que a Inforpress teve acesso, a SCM anunciou que a argumentação para escolha de Cabo Verde valeu o facto de ser um país com uma “cultura diversificada”, em que a música tem um “papel preponderante”, bem como a realidade do país e sendo um destino turístico.
A decisão, fez saber a SCM, saiu da reunião anual do Comité Africano (CAF), organizada pela CISAC em parceria com a Entidade de Gestão Colectiva de Direitos de Autor e Direitos Conexos do Reino de Marrocos, que decorreu em Marraquexe, nos dias de 10, 11 e 12 de Setembro de 2024.
“Pesaram na decisão o caminho fantástico que a SCM tem feito, e que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, na defesa e promoção dos direitos de autor e direitos conexos em Cabo Verde, tornando-se no único país lusófono no Comité Executivo Africano do CISAC”, lê-se na nota.
Acrescentou ainda que do encontro saíram recomendações como “abandonar o tratado de Sydney”, tendo em conta a sua não apropriação em relação às leis nacionais, os métodos de exploração e os modelos de negócios das radiodifusoras em África e ainda elaborar estudo aprofundado sobre a utilização das obras entre os membros do CAF.
A SCM disse usufruir de “excelentes aprendizados” para continuar a elevar os seus serviços na defesa dos direitos autorais dos músicos, autores e compositores cabo-verdianos, e de partilhar a sua experiência.