Luís Firmino em concerto no Palácio da Cultura Ildo Lobo

O músico Luís Firmino, do coletivo Acácia Maior, estará esta sexta-feira, 29, num concerto intimista, no Palácio da Cultura Ildo Lobo, na cidade de Praia. Este concerto acontece numa parceria entre a produtora InSulada e o Palácio da Cultura Ildo Lobo.

Neste concerto, Luís Firmino estará no cavaquinho acompanhado dos músicos Tiago Nobre ao violão e Néné Lopes na percussão, e juntos vão apresentar ao público momentos agradáveis.

Segundo uma nota da produtora InSulada, os temas de compositores clássicos da nossa música, juntar-se-ão as composições de Luís Firmino, onde a música tradicional será a raiz, e “as sonoridades irrequietas do jovem artista acrescentam certamente inovação e outras formas de estar na nossa música tradicional”.

Luís Firmino cresceu na ilha de São Vicente, encontrou-se rodeado por tocadores e músicos tradicionais que lhe despertaram um fascínio precoce pelo poder das melodias e das histórias contadas através da música.

Desde a infância, Luís Firmino tem a música como companheira constante. Lembra-se de adormecer embalado pelas mornas que a irmã lhe cantava e de como a casa vibrava com sons e canções cabo-verdianas, dos discos da nossa música que ia descobrindo desde criança e dos sonhos de um dia ser músico

Aos 16 anos, Luís começou a explorar o violão e mergulhou nas raízes da música tradicional cabo-verdiana, que considera a sua maior fonte de inspiração. Não demorou até que se juntasse a Henrique Silva, com quem formou o duo Acácia Maior.

Esta parceria deu origem ao que ele chama de “compatibilidade musical”, uma sintonia natural que impulsionou a sua criatividade. Neste colectivo, Luís começa a revelar a veia de compositor.

O seu talento singular captou rapidamente a atenção de figuras proeminentes da música cabo-verdiana, como Nancy Vieira e chega a gravar com Paulino Vieira no colectivo Acácia Maior

A sua música é profundamente enraizada no tradicional cabo-verdiano, para ele, os grandes álbuns cabo-verdianos foram feitos no passado, numa época em que o amor pela cultura estava acima de interesses comerciais, avança Expresso das ilhas.

No entanto, Luís defende que a tradição não deve ser imutável. Para ele, o tradicional precisa evoluir e desafiar-se.

Actualmente, Luís dedica-se ao seu lado solista, onde explora as possibilidades do cavaquinho.

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