
O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, anunciou hoje o lançamento de um novo produto, denominado canal Agente Ambulante, associado ao agente tradicional, e perspectiva a internacionalização do sistema de jogos cabo-verdiano.
Arlindo Carvalho fez estas declarações à Inforpress, no momento em que os Jogos da Cruz Vermelha de Cabo Verde (Jogos CVCV) celebram hoje o primeiro aniversário da sua digitalização e modernização, reforçando assim o seu compromisso com a inclusão e a proximidade, “pilares essenciais” da nova fase do sistema de jogos no país.
A mesma fonte explicou que este novo modelo tem como principal objectivo promover a igualdade de oportunidades, especialmente para aqueles que enfrentam maiores dificuldades no uso das novas tecnologias ou no acesso a canais digitais.
“Foi desenvolvido um conjunto de equipamentos, nomeadamente dispositivo portátil com aplicativo próprio, uma impressora portátil e móvel, que vai poder imprimir e certificar as apostas feitas no local, em casa do apostador, no bairro ou nas zonas onde se encontra. Isso é uma novidade em termos de jogos globais”, enunciou.
Ainda dentro das novidades, Arlindo Carvalho avançou que os Jogos CVCV pensam também em introduzir outras possibilidades em termos de apostas, criando condições para as pessoas jogarem em grupo, estando também a trabalhar com o Governo no sentido da introdução do Totobola, já em 2026.
Fazendo um balanço “extremamente positivo” deste primeiro ano de implementação da digitalização e modernização do sistema de jogos cabo-verdiano, Arlindo Carvalho realçou o facto de neste momento se registar cerca de 88 por cento (%) de apostadores a jogar na plataforma e cerca de 12% a jogar no digital.
“Portanto, isso é muito importante, pese embora nesta primeira fase, a prioridade seja os terminais físicos.
Queremos fazer com que as agências sejam mais eficazes, tenham mais recursos, mais atracção em termos dos apostadores”, indicou.
Falou também dos desafios que se prendem com a internacionalização do sistema de jogos cabo-verdianos, e a questão da política do Governo concernente à cobrança dos impostos em que se aplica 20% aos prémios que foram ganhos.
“Creio que o Governo irá reflectir sobre isso em tempo, e posicionar-se em relação a essa situação que constitui um pedido, uma reivindicação dos milhares de apostadores do sistema de jogos sociais cabo-verdianos”, manifestou.
Entretanto, do ponto de vista da implementação do projecto, Arlindo Carvalho diz estar “muito satisfeito”, uma vez que em termos de resultados, a população de apostadores aumentou, o que fez as receitas também duplicarem.
“Estamos muito satisfeitos porque as receitas aumentaram, o público-alvo está satisfeito, a população de apostadores aumentou. Com a implementação deste projecto inovador conseguimos conectar os cabo-verdianos tanto do ponto de vista interno quanto externo. Todos jogam na plataforma, não importa o continente e o país onde se encontram”, sublinhou.
Desde o lançamento da nova plataforma digital de jogos sociais da CVCV, os Jogos CVCV fizeram seis novos milionários, sendo um deles contemplado com o prémio máximo do Totoloto no montante de 50 milhões de escudos.