
O técnico da Associação Biflores Carlos Bango disse hoje, na Brava, que o projecto de captação de água de nevoeiro é visto com “grande potencial de transformar a agricultura” e que em dois anos encontra-se num “desenvolvimento constante”.
A mesma fonte concretizou que o projecto ainda é apenas um embrião, mas que tem estado a desenvolver-se ao longo dos anos e despertado interesse de várias organizações, até mesmo estrangeiras.
Segundo Carlos Bango, o projecto tem estado a dar frutos e têm criado outras condições para a conservação, mas também para o desenvolvimento, tendo em conta que a água é destinada à produção e a plantas no viveiro.
“Nestes dois anos o plano nunca parou esteve sempre a desenvolver-se e agora temos mais uma estação de captação. Nesta zona alta tínhamos problema de produção de plantas devido a falta de chuva, mas hoje com o projecto conseguimos ter água o ano inteiro”, concretizou.
A água captada é para uso comunitário e boa parte é usado pelos criadores, que são activos nessas zonas altas, e a outra parte é direcionado para irrigação de plantas endémicas e fruteiras, avança à Inforpress.
Para os captadores de água, acrescentou a mesma fonte, a preocupação era deixar menos resíduos no ambiente e aproveitar as matérias que são de baixo custo, como árvores mortas, bambu e outros tipos de vegetação existente no local.
“O projecto ainda está em desenvolvimento e nós estamos em busca de parcerias financeiras e técnicos de acesso ao mercado, para podermos maximizar o impacto e melhorar a infraestrutura”, concluiu.